20 de janeiro de 2014

"BEM AVENTURADOS OS AFLITOS"




A vida não se limita a uma só existência física. No roteiro das incontáveis encarnações que a alma experimenta, todos são livres para escolher o que fazer de si mesmos, ainda que não raro se tente terceirizar tal responsabilidade. Ninguém é obrigado a contrair divida mas, uma vez que o faça, chegará o momento em que deverá pagá-la, mesmo que demore mais que uma encarnação para acontecer.

Quantos se iludem, por tal razão, de que há pessoas más que se dão bem, que há bons que se dão mal. Mera aparência. Não há uma só alma que viva à margem do bem, que não virá a enfrentar o resultado de suas escolhas. Se uma pessoa má parece não sofrer, tem vida boa, sucesso e outras condições invejáveis, ainda que a consciência amortecida não a incomode, não significa que amanhã não estará em condição delicada, de sofrimento e de cobrança, enfrentando as consequências do seu passado e das suas decisões, consequências que a encontrarão inevitavelmente através da Lei de Causa e Efeito.

Felizes os bons, embora talvez ainda não saibam, que vivem com coragem e resignação a quitação da própria consciência por meio do enfrentamento saudável das experiências redentoras - coragem e resignação são sua força e sua esperança. Estes estão pagando dívidas de outrora sem a aquisição de novas; quando puderem enxergar-se espiritualmente, verão o salto evolutivo que deram, salto que os tirou da escuridão do auto engano, elevando-os para a luz do auto amor que une todos os seres ao Pai e à Luz do Amor.


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"Bem-aventurados os que choram, pois que serão consolados. - Bem-aventurados os famintos e os sequiosos de justiça, pois que serão saciados. - Bem-aventurados os que sofrem perseguição pela justiça, pois que é deles o reino dos céus." (Mateus, V, 5, 6 e 10.)



24 de março de 2013

$ VALORES $ X ♥ VALORES ♥




"É mais fácil que um camelo passe 
pelo buraco de uma agulha, do que 
entrar um rico no reino dos céus".
(Mateus, XIX, 16:24)


Na Terra, a infelicidade do ser humano está em grande parte localizada no dinheiro, no que falta e no que sobra. 


Para algumas pessoas a baixa condição financeira transtorna a vida: falta comida, vestuário, educação, saúde, segurança, moradia, enfim, falta o que é necessário para viverem no aspecto material. Para algumas pessoas de melhor condição financeira, ao contrário, sobra: sobra egoísmo, orgulho, desperdício, ambição, relações sociais fúteis e pautadas naquilo que possuem.

Friso: "para algumas pessoas", pois nem todas são assim.

Entre os que sofrem as restrições materiais, há os que mantém a dignidade e o esforço no trabalho construtivo, com fé em dias melhores e amor nos gestos humildes; mas há os que perdem a dignidade e se precipitam nos vícios e crimes, sejam de mão armada, na calada da noite ou usando colarinhos brancos, perdem-se na busca pela satisfação material que não conquistam por meios lícitos.

Entre os que possuem boas condições materiais, há os que tratam o próximo com respeito, criam empregos, contribuem com pesquisas cientificas, valorizam os benefícios sociais que podem multiplicar, cumprem seu papel de impulsionadores do desenvolvimento social; e há os que ambicionam mais e mais, que, corrompidos, também corrompem para ampliar suas vantagens a qualquer preço, seja em meio à fé ou a política, ao trabalho ou ao estudo.

Sempre digo, e o digo com pesar (esperando estar absolutamente equivocada!), que aqui na Terra quase todo mundo tem um preço, só lhes falta descobrir qual - felizmente esse preço também muda, conforme mudam os valores morais. Para alguns, a moeda que recebem a mais de troco e que não devolvem, é seu preço. Para outros, é o valor recebido como propina para realizar algo que não deveriam. Para outros ainda, são milhões, conforme sejam suas oportunidades. Mas estes são mais raros, quase sempre o ser humano se vende por muito pouco...

O mundo, há milênios, mostra-se cheio de problemas quase que absolutamente promovidos por questões financeiras, estas oriundas do egoísmo. Povos invadem povos, pessoas matam e roubam, sócios se traem, finge-se amores, famílias se despedaçam e tudo por causa de ambições, partilhas de bens, desejos de possuírem mais; sentimentos, moral, dignidade, caráter são valores facilmente esquecidos quando colocados ao lado de uma nota de dinheiro.

Não será tempo de mudarmos nossos valores e entendermos que meios não são fins? Que mais vale o amor de um amigo, de um irmão, ao preço de uma casa? Que da vida só se leva o que aprendemos e sentimos, o que somos? Nem mesmo o corpo é carregado como posse quando a morte chega! Por qual razão dividir, segregar, afastar, tomar, corromper, brigar por "coisas" que ficam, em detrimento de "pessoas" eternas? Teme-se a pobreza, mas Jesus falou que se Deus supre as necessidades da natureza, por que não supriria as nossas?... fé é mais do que achar que Deus existe, é confiar no que Ele faz.

Quero ter certeza dos meus valores e luto para não ser mais corrompida pela ambição de um mundo onde tudo gira em torno de "grana"... vocês não desejariam ter essa certeza, de que valem pelo que são e não pelo que possuem? Dignidade não tem preço e valores morais não se vendem.


18 de fevereiro de 2013

CONVITE: Seminário "Dores da Alma"


Cidade: 
Itu - SP

Dia: 
16/03/2013 (sábado)

Horário: 
A partir das 14:00

Local: 
Rua Maestro José Vitório, 117 - Centro - Itu (Sincomércio)

Palestrantes: 
Tadeu Artur Cavedem
Claudia Mandato Gelernter 
Vania Mugnato de Vasconcelos

1ª Palestra (Tadeu): 
Doença Incurável na Ótica Espírita.

2ª Palestra (Claudia): 
Depressão - de que doença estamos falando.

3ª palestra (Vania): 
Perda de entes queridos - o luto e a esperança.

Inscrições:
Pelo site www.institutochicoxavier.com 

Vagas limitadas.



27 de janeiro de 2013

PERANTE AS TRAGÉDIAS




Tragédias partem os corações sensíveis. Elas causam um despertamento brusco quanto a efemeridade da existência, tantas vezes no auge da juventude. Quem não sofre vendo a vida extinguir-se quando tudo era alegria, beleza, potencial de conhecimento?

A fé espírita traz conhecimento racional e consolador, mostrando por que ninguém é vítima nesses processos de "retorno para casa". Todos reencarnam com uma programação que ajudará a corrigir seu passado construindo um novo futuro, possuindo a rota básica que deverão traçar para que sejam levados a vencer. Dentre os detalhes previstos na programação pré-encarnatória está também o tipo e tempo da morte.

Ninguém desencarna por acaso ou antes da hora, exceto no caso de suicídio. Cabe dizer que a irresponsabilidade, a imprudência, o descaso, o egoísmo dos que direta e indiretamente causam as tragédias, serão cobrados destes quando for a hora. Disse Jesus que o escândalo haveria de vir (ele sabia que erraríamos), mas lembrou que "ai daquele" através do qual o mal acontecer, mesmo que este mal seja aproveitado como expiação e provas para outrem. Ninguém escapa impune da balança divina da justiça.

Nas mortes coletivas sentimos vibratoriamente o sofrimento moral gerado por tantas pessoas, é o que mais choca. E tantas vezes somos impedidos pela visão imediatista da existência, esquecendo da sua transitoriedade - ninguém precisa ficar feliz com a morte, mas é importante compreendê-la como parte da vida.

Os que morrem nesses momentos, escolheram a viagem coletiva pela semelhança de expiações e de provas, sabiam que isso ocorreria e mais ou menos a época quando ocorreria. Recordam-se que um dos membros do grupo Mamonas Assassinas, na véspera do voo que matou todos eles, falou em vídeo familiar "sonhei com a queda de um avião"? Ninguém é jogado às portas da morte despreparado. É uma viagem que sabemos que iremos fazer, ainda que a consciência do corpo físico abafe tal noção a fim de não fazer sofrer desnecessariamente.

O Espiritismo diz em O Livro dos Espíritos, questão 737, que os flagelos destruidores atingem a humanidade para fazê-la progredir. Como ainda não aprendemos a fazer nosso progresso sem dor, ela, quando vem, nos ensina a corrigir os erros. Um flagelo como o de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, repercutirá em mais acompanhamentos dos pais, mais cuidado dos jovens, mais treinamento dos seguranças, mais responsabilidade dos empresários, mais fiscalização da lei... não precisava ser assim, mas do mal nasce o bem e todos os que deram sua vida por isso serão beneficiados espiritualmente nos resultados positivos posteriores.

Quanto a questão do que leva às mortes coletivas, o que não se explica em uma vida tem sempre motivação em outra. A lei de causa e efeito retorna aquilo que semeamos, como colheita inevitável. Não significa dizer que quem desencarna de tal ou qual modo é melhor ou pior espiritualmente. De modo algum. Todos somos aprendizes das leis divinas.

O maior problema desse tipo de situação é a forma como os desencarnantes despreparados para a transição ao estado espiritual reagem e como ficam os entes queridos desesperados pela "perda". Para ambos, nossa maior caridade é a prece.

No caso dos desencarnantes, muitos bons espíritos organizam-se para recebê-los, procurando adormecê-los e/ou acalmá-los para que sejam mais rapidamente desligados e levados para hospitais na erraticidade; quanto mais moralizados e conscientes da realidade espiritual, mais fácil ocorre esse processo. No caso dos parentes e amigos, o pior que podem sentir é desespero, falta de resignação, ódio dos causadores e outros desequilíbrios. 

Lágrimas e saudades não são ruins, o problema é sempre o que as motiva. Imaginem-se na posição de quem teve que viajar sem poder despedir-se, recebendo emails, cartas, sms`s, recados de pessoas a quem amam e que dizem "por quê?!" em prantos que vocês, por hora, não podem consolar. Por isso o consolo da prece e da certeza de não sermos vítimas nem do acaso nem de um Deus injusto, é tão importante, foco de fortalecimento desses que sofrem com a razão dos que amam.

Não é possível fazer um estudo desses em textos curtos, procuramos abordar sob um ponto de vista complementar do que já se tem divulgado a esse respeito das tragédias coletivas. Se têm fé, é a hora de usá-la. Deus nunca sai do comando e conhece tudo sobre tudo. A morte é transição, a vida é imortal, a lei é de causa e efeito, reencarnação,justiça, amor e caridade.

Recomendamos:

Perda de pessoas amadas. Mortes prematuras

Desencarnações Coletivas (Emmanuel)

A tragédia do circo de Niterói (1961)

Confiemos na Justiça de Deus enquanto mudamos o mundo mudando como lidamos com o mundo. Paz em seus corações.





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22 de janeiro de 2013

HIPOCRISIA NA FÉ



Ter fé significa mais do que sentir segurança de não sermos obra do acaso; ela remete à humildade de admitir que existe um Criador todo poderoso que nos deu a vida e auxilia a evoluir; leva a reflexões sobre moralidade e virtudes que tornam a vida de todos, melhor; faz idealizar o futuro feliz através da sua conquista por mérito. Sim, ter fé é muito bom.

No entanto, ilude-se aquele que pensa que somente as pessoas que sentem fé merecerão esse lugar especial na realidade espiritual. Essa ideia é pedra de tropeço para muitas pessoas. Creem-se salvas por conhecerem Deus e amarem Jesus, esquecendo que é parte fundamental da fé a atitude coerente com a crença. 

O Brasil é eminentemente um país de pessoas crentes em Deus. Católicos, evangélicos, espíritas, umbandistas, entre outros, todos cristãos, são maioria da população. Mesmo assim temos corrupção intensa em todos os níveis sociais, assassínio, roubo, furto, traição, maledicência, inveja, egoísmo, orgulho, sempre se dá um jeitinho de sair bem ... se há tanta fé e tantos abusos diretos e indiretos contra a vida alheia, natureza e sociedade, então é óbvio admitir que dentre tantos criminosos, muitos são teístas que violam as leis divinas de diversos modos.

"Seja teu sim, sim, e teu não, não." (Mateus 5:37). Essa é a orientação, mas não tem sido assim. Hipocrisia ainda é o ponto forte de certas pessoas de "fé". Palavras bonitas pairam em seus lábios enquanto suas mãos permanecem escondidas evitando a ação e seus pensamentos agitam-se na vontade de vingarem-se e aproveitarem-se do próximo. 

Há descrentes que fazem mais o bem que muitos religiosos, não o fazem para garantir lugar no céu no qual não creem. Eles agem por amor à humanidade, ao próximo, à natureza de forma honesta, não por desejarem fazer uma barganha com a divindade. Não enganem-se acreditando que uma pessoa é necessariamente má por ser ateísta, há muitos maus que têm fé em Deus. Não é certo apontar o dedo julgando a falta de fé alheia quando a nossa própria fé pode, tantas vezes, ser questionada por nossa falta de ação.

O mundo não está melhor por timidez dos bons, diz "O Livro dos Espíritos" (pergunta 932). Quando quiserem, os bons predominarão. É, os espíritos sabiam do que falavam: ainda falta ATITUDE a muitos que têm FÉ. Isso é hipocrisia.

By Vania Mugnato de Vasconcelos 


7 de janeiro de 2013

A SOLIDÃO DOS BONS



Reflexão...

O exercício da bondade é comportamento que gera mudança na vida de relações. Não é necessário ser Bom na verdadeira acepção da palavra, o mero treino das atitudes boas, o ser "bom", já é suficiente para entender como nasce essa solidão.

Quando alguém passa a dedicar-se a muitos, dificilmente tem tempo para poucos, as vezes não tem tempo nem para si. Passam a ser raros os que aparecem para saber como estão, pois sendo a vida feita de afinidades e os "bons" (que raramente procuram os outros para um olá) com o tempo são substituídos ainda que o afeto se mantenha. Tal resultado não merece nenhuma crítica, surge das situações.

Paralelamente aumentam, graças a Deus, as pessoas que os procuram para perguntar algo, pedir uma orientação, solicitar uma prece, compartilhar seus medos, dúvidas, problemas. Foi para isso que eles se disponibilizaram e, obviamente, tal procura exige resposta pautada nos conceitos que trouxeram essas pessoas para perto, em geral motivadas pela necessidade e fé.

O tempo do "trainee da bondade" é cada vez mais aproveitado em fazer e ser, e menos em ter, e como a sociedade atual exige "ter" (ter amigos, ter dinheiro, ter tempo para diversão...), esse tipo de pessoa passa por um processo interessante: entre muitos, está quase sempre só. 

Recordo-me de uma experiência que talvez exemplifique: fiz parte de um centro espírita onde um médium vinha de outra cidade, uma vez por mês, fazer atendimento de cura. Casa sempre cheia, o médium sempre muito assediado (todos faziam tudo para estar com ele alguns minutos - ele tinha uma energia boa que fazia querer estar perto). Um dia esse médium decidiu que não mais atenderia naquela cidade. O CE, sempre cheio, estava lotado no primeiro mês, esperando-o voltar. No segundo mês também. No terceiro começou a diminuir os assistidos que iam à casa. No quarto mês, idem. No quinto mês alguns trabalhadores do CE se ausentaram. No sexto mais pessoas abandonaram o trabalho e assim continuou acontecendo. No final de um ano sem o médium que só fazia um trabalho na casa, embora tivéssemos estudos, evangelho de salão, passes, reuniões com a comunidade para distribuição de mantimentos, só ficaram na casa o Presidente e eu... esse centro espírita fechou.

Ressalvadas as diferenças, é assim a vida de relação dos bons. Enquanto têm algo a oferecer, enquanto precisam deles e eles ajudam, não estão fisicamente sós. Mas ai se precisarem de ajuda! A existência serve para que nos tornemos pessoas independentes e o "bom" trabalha para que o próximo não precise mais dele, sendo capaz de realizar sozinho - é assim que deve ser. 

O comum é que enquanto necessitadas e não saciadas as pessoas fiquem perto. Mas, quando ocorre a cura do corpo ou da alma, ou quando não há mais o que oferecer, quase todos partem. E como os "bons", muitas vezes, não foram capazes de sustentar as amizades reais por falta de tempo, optando por dedicarem-se à efemeridade das relações geradas pela necessidade, acabam convivendo com os que querem deles algum benefício. Eles são seres invisíveis em sua essência, por isso tão sós.

Isso indica que as razões pelas quais as almas realmente boas e que dedicam suas vidas verdadeiramente ao próximo, raramente formam família, pois é incompatível ser tudo na intimidade precisando ser tudo na coletividade. 

Acredito que houve muita solidão na vida de Chico Xavier, de Irmã Dulce, de Madre Teresa, de Gandhi e tantos outros, ainda que sempre tenham tido à sua volta, muitas, muitas pessoas... Não darei uma sugestão de solução para isso. Meu coração diz o que seria certo cada um fazer, mas há coisas que não se ensinam, sente-se, percebe-se a partir do discernimento e da própria compreensão de caridade. 




7 de dezembro de 2012

ANALISANDO MAIS UMA VEZ A "TRANSIÇÃO PLANETÁRIA"...


"Não tem problema 
não ter certeza". 

(Carl Sagan)

Nos últimos meses tratei de vários modos sobre o tema TRANSIÇÃO PLANETÁRIA, explicando sob a ótica espírita que a Terra não mais se classifica de modo absoluto como Mundo de Expiações, pois adentramos na era da Regeneração com a ainda lenta, mas paulatina, implantação das características de um mundo melhor.

Também nos últimos meses tive várias surpresas. DESCOBRI pessoas que não imaginaria, apoiando como eu a ideia de que essa transição não será tão suave quanto se pensa; PENSEI que teria apoio e compreensão da maioria dos incansáveis trabalhadores da seara espírita, mas os vi simplesmente negarem-se a discutir o assunto achando ser tolice, fanatismo, fascinação ou assunto não espírita; PERCEBI pessoas brincarem com o tema e com a preocupação que há em esclarecer que se a transição tiver algum reflexo material (e mudança material gera desconforto, senão dor), precisaremos estar prontos, sem medo do fim, preparados para continuar; CONHECI muitas pessoas preocupadas com o assunto, as quais buscam obter dos espíritas a resposta mais racional, mais lúcida, menos fantasiosa que se possa encontrar a respeito, frustrados quanto a isso, pois, como disse, a maioria acha que está tudo em ordem, que Deus, por ser bom, preservará os bem intencionados, entendendo que é exagero a preocupação com qualquer mudança mais abrupta, sem lembrar da lei de causa e efeito e tudo o que semeamos outrora.

O fato é que o assunto da evolução planetária foi discutido por milênios e para todos os que viveram antes foi apenas especulação, enquanto nós vivemos ao vivo e a cores o que nos levará ao futuro da humanidade terrena. Por isso é importante voltar sempre ao assunto, na intenção de ajudar no preparo de cada alma, para que enfrentem com otimismo, coragem, resignação e fé nos desígnios divinos, quaisquer eventos imprevisíveis.

Quanto ao fim da Terra, está mais do que esclarecido que não será algo material, mas uma alteração de ordem moral, ela não será destruída antes de alguns bilhões de anos. Quanto ao fim da humanidade, isso depende de nós, não do planeta, pois a humanidade é resultado de nossas escolhas, decisões, modo de tratar e nos relacionarmos com a natureza, os animais e o próximo deste e de outros países.

O que podemos esperar? Não sabemos e, como disse Carl Sagan, não há nenhum problema em não ter certeza; mas não seria bom pensar e preparar-se para qualquer eventualidade? 

Tenho a convicção absorvida no Espiritismo, de que a transição é eminentemente MORAL. Todos os indícios diretos e indiretos dentro da Doutrina Espírita afirmam que o homem ainda precisa evoluir moralmente para merecer manter-se no planeta Terra, renovado por valores mais nobres. No entanto, sabemos muito bem que não escapamos das plantações realizadas e recordamos que nossa história foi de semeaduras amargas: egoísmo, orgulho, belicosidade, separativismo... sabendo que a lei de causa e efeito existe, por qual razão haveria ela de não nos fazer corrigir tudo o que destruímos ou adulteramos, antes de merecer viver definitivamente num mundo melhor?

Desde a época da criação da Codificação Espírita (1857) fala-se que a era de Regeneração chegou e seria implantada mesmo contra nossa vontade, ou seja, ficará no planeta aquele que estiver dentro do novo padrão planetário. Nenhuma mudança miraculosa irá ocorrer, mas essa mudança aproxima-se a olhos vistos. Observem o mundo com mais atenção: mais pessoas más (joios manifestando-se); mais pessoas boas (trigo dando frutos); mais pessoas questionando, optando por mudar aquilo a que se tinham acostumado (saindo da posição acomodada e omissa); e muitas coisas tidas por "normais" ocorrendo em escala mais frequente e intensa que antes (terremotos, furacões, calor e frio fora de época etc).

Digo a vocês: a transição não será pacífica (digo sem dificuldades), pois não fizemos por merecê-la assim. Mas será menos dura do que seria, pois estamos nos esforçando em mudar para melhor. Não fizemos o suficiente ainda, por isso precisamos de todos focados na certeza de que o "amor cobre uma multidão de pecados" (I Pedro, 4:8) e, em amando para "ontem" ajudaremos que o mundo de expiações torne-se logo, apenas história...

Vamos à luta!
By Vania Mugnato de Vasconcelos

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A imagem que ilustra este texto, à qual incluímos citação da obra A Gênese, de Allan Kardec, é da capa do livro de Divaldo Franco com o espírito Manoel Philomeno de Miranda, e trata do assunto TRANSIÇÃO na mesma ótica que temos abordados em nossos textos, embora contando sobre o assunto em forma de história. Recomendamos.



1 de dezembro de 2012

VIDA LONGA AO PLANETA TERRA! É TEMPO DE REGENERAÇÃO!



Finalmente entramos em dezembro de 2012 e com isso, para alguns, aumentam as preocupações, reflexões, medos ou piadinhas a respeito do fim do mundo, pois se outras profecias sobre o destino final do planeta não impactaram, assim não ocorreu com as do calendário maia.

Duvido que pela cabeça da maioria não passe, ainda que rapidamente, a pergunta "e se for mesmo o fim?". Desejo que esse pensamento nasça mesmo na alma de todos, não pela crença na destruição da Terra, mas pela autoanálise inevitável que surgirá: se for o fim, o que teremos semeado, o que colheremos do lado de lá da vida? Fomos pessoas que fizeram por merecer um bom lugar na realidade após a morte física?

A Terra não acabará ainda, Deus não constrói para destruir sem objetivo renovador. Ela será poeira cósmica num futuro distante bilhões de anos e quando isso ocorrer seremos todos espíritos puros cumprindo nosso dever perante a Criação.

Profecias são alertas que a espiritualidade superior intui via pessoas com dom da profecia, para que despertemos em tempo e alteremos a rota a que nos destinávamos, já que não tomamos decisões apenas individuais, mas também coletivas. O homem insistiu tempo demais na direção do egoísmo e imperfeições dele nascidas. Se não pensássemos na hipótese do fim, não pensaríamos em como evitá-lo - não mudaríamos. 

O alerta de "fim do mundo" é potente aviso de que o fim da era de maldades e ignorância está no seu limite e nada poderá vencer a força do bem que finalmente desperta na alma humana; para essa efetiva transição se torna indispensável (mais que nunca) orar, vigiar, acreditar no amor e nas virtudes morais e agir!

Dia 22, 23, 24, 25... de dezembro estaremos aqui (se não desencarnarmos por motivos outros). Porém, não haverá motivo para rir por que "mais uma profecia falhou", pois não falhará... o tempo de mudar não será protelado, a maioria dos homens pede por ela. É o FIM DO MUNDO de Expiações! A definitiva CHEGADA DO MUNDO de Regeneração!

Não se iludam, porém! Toda mudança exige trabalho, causa estresse, dificuldades temporárias e algum desconforto... no dia 22 de dezembro não estaremos miraculosa e coletivamente agindo com a fraternidade, honestidade, caridade e amor necessários para a implantação da nova ordem planetária. Há urgência de fazer, nesse sentido, um esforço INDIVIDUAL que se somará ao dos demais indivíduos, pois para evoluir é preciso tomar decisão inadiável e intransferível sobre o que cada um quer fazer da própria vida.


27 de outubro de 2012

SOBRE A OBSESSÃO


Alguns esclarecimentos rápidos.

1. O QUE É A OBSESSÃO? 
É o assédio mental sempre negativo, prejudicial e mais ou menos insistente, de um espírito sobre outro.


2. QUEM PODE SER OBSESSOR? 
Geralmente é considerado obsessor o desencarnado (espírito) que age sobre o encarnado, mas a relação obsessiva pode ocorrer também do desencarnado sobre outro desencarnado, do encarnado sobre outro encarnado e de um encarnado sobre um desencarnado.


3. QUAIS OS GRAUS DE OBSESSÃO? 
Obsessão simples, que pode ser ocasional ou permanente; subjugação, que é uma modalidade de obsessão mais grave; fascinação, uma das obsessões mais perigosas, pois o fascinado aceita cegamente tudo o que o obsessor lhe diz para fazer.


4. POR QUE EXISTE A OBSESSÃO? 
Por que ainda somos inferiores em sentimentos, temos poucas virtudes, praticamos pouco o bem. Nas relações humanas das diversas vidas carnais, muitas vezes prejudicamos, ferimos irmãos que não nos perdoaram; devido a lei de causa e efeito e de liberdade, aquele que escolhe o mal permite que lhe seja devida a reação, em outras palavras, quem faz o mal acaba permitindo que o mal lhe seja devolvido, ainda que esse ato contrarie as leis divinas. O obsessor pode ser alguém que se afinizou com nossa conduta ou alguém que pensa ou foi por nós prejudicado.


5. QUEM PODE SER OBSEDIADO? 
Qualquer pessoa. O simples fato de baixar a vibração num momento de rancor pode atrair um espírito que vibre naquela escala de sentimento; se a pessoa reequilibrar-se logo pode afastá-lo com a mudança de sintonia mental e comportamento, mas se a vibração for frequente, ele pode se tornar companhia permanente a compartilhar conosco sentimentos inferiores. Além disso, nossos parceiros do passado, podem querer cobrar seus direitos quanto ao mal que fizemos outrora, e por isso ficarem nos assediando para provar que não mudamos só porque nascemos em outro corpo.


6. QUAIS OS SENTIMENTOS QUE NOS LEVAM A UMA OBSESSÃO? 
Ódio, raiva, mágoa, inveja, maledicência, ciúme, egoísmo, orgulho, vaidade e todos os outros sentimentos reiterados que estejam em desarmonia com a caridade e o "amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmos". 


7. COMO EVITAR OU SAIR DE UMA OBSESSÃO? 
Jesus ensinou o segredo de toda cura obsessiva: orai e vigiai. Por "orar" devemos compreender a manutenção do pensamento elevado, evitando vibrar sentimentos negativos; a prece em si também é altamente salutar, pois forma uma onda de energia sintonizada diferente do obsessor, impedindo sua ação direta sobre nós, além de somar-se a isso que as vibrações elevadas atraem e permitem que espíritos bons possam nos ajudar, aumentando nossa proteção. Por "vigiar" devemos entender que é preciso manter o comportamento e pensamento retos, refletindo quais reações que nossas atitudes podem causar. O desequilíbrio sempre será porta para o mal.


8. DICA: 
Independente da religião e à parte das preces diárias ao acordar e ao dormir, é importante e salutar adquirir o hábito de realizar o EVANGELHO NO LAR. Em dia e hora previamente marcada, reunir a família (pode fazer sozinho), fazer uma prece pedindo a proteção divina, estudar um texto pequeno de obra que tenha temas elevados (recomendamos O Evangelho Segundo o Espiritismo), comentar o que compreenderam, encerrando com uma prece de agradecimento, vibrações pelo lar, família, paz etc, sem permitir manifestações mediúnicas ou fazer embates pessoais. O tempo médio de duração é de 30 minutos por semana, pouco dentro dos mais de 10 mil minutos semanais que temos, considerando o custo x benefício espiritual.


Recordamos que o obsessor não é um ser que devemos repudiar, mas um irmão doente como também fomos ou ainda somos, que foi ferido por alguém e por isso está descrente de si e da bondade. Ele precisa e merece nossas preces e perdão, assim como nós pedimos o mesmo por nós. Recordamos que palavras não convencem sem que a conduta exemplifique.


Vamos mudar o padrão de pensamento individual até que consigamos mudar o padrão do planeta, que nos pede socorro para evoluir.


Para outros esclarecimentos, consulte O Livro dos Espíritos.


By Vania Mugnato de Vasconcelos 




9 de setembro de 2012

Fim dos tempos: começo de nova era!



" A TERRA ESTÁ PRECISANDO 

DE CANDIDATOS À BONDADE..."

(André Luiz Ruiz)



Tenho tratado de forma direta e indireta sobre o tema mudança "moral dos indivíduos" e "fim do mundo", fim que não acontecerá materialmente; mas afirmo que cada vez mais rapidamente está se aproximando o fim de uma era - a era do egoísmo e do orgulho, do mundo de expiações - para permitir que outra se implante, a era do amor, da fraternidade, do mundo de regeneração.


Continuo a estimular o despertamento de tantos que ignoram seu papel nessa hora, para a chegada dos tempos em que os bons serão o esteio moral do Cristo na Terra perante muitas almas, talvez despreparadas para a realidade espiritual e sem rumo.

Há quem pense que o assunto não é espírita, no entanto, é! Muitos avisos foram dados na Codificação Espírita e por outras obras sérias, dizendo que a mudança urge e que somos os trabalhadores da última hora. Infelizmente a última hora soa e ainda há adormecidos. Não querem despertar ou falta quem os desperte?

Não temo o fim do mundo, que sei que não acontecerá, temo a falta de prudência espiritual dos homens. Não temo possíveis problemas materiais que a transição possa acarretar, temo a loucura que a falta de fé gera em almas despreparadas nos momentos difíceis.

Posso não fazer grande diferença, mas estou aqui a estender as mãos a quem lembrar que "muito será pedido a quem muito foi dado" (Jesus). E lembro-os que nós recebemos tudo! Vida, conhecimento e amor. 

RECOMENDO a leitura da Obra "A Gênese", de Allan Kardec, capítulo XVIII, que trata do tema "são chegados os tempos" - o capítulo divide-se em duas partes, "sinais dos tempos" e "a geração nova". 

A Gênese (Kardec):


RECOMENDO, também, meus posts no Facebook, sobre o assunto:

O FIM DO MUNDO OU FIM DE UMA ERA?

E SE 21 DE DEZEMBRO DE 2012 TROUXER NOVIDADES?


E por fim, quem quiser mais detalhes sobre os motivos de haver tanta gente acreditando em mudanças breves para nosso planeta, pois muitos estão observando com atenção esse momento planetário, RECOMENDO os vídeos de André Luiz Ruiz, aqui linkados, impressionantes pela riqueza de detalhes, pelas informações e comparações realizadas, pelo emocionante e profundamente verdadeiro incentivo moral que faz. 

Sem terrorismo nem sensacionalismo, Ruiz fala do que não querem que saibamos, do que evitamos saber e proporciona uma abertura de entendimento para o que o nos reserva o futuro de regeneração.


1º Seminário Transformações da Terra
"Revelando o que ninguém te conta!"

2º Seminário Transformações da Terra
"Revelando o que ninguém te conta!" 


Não tenho muito mais a dizer.
Aceito que não creiam, mas desejo que sim.

Quem se prepara para o "impossível", torna possível vencer.


Muita paz, vida e luz sempre!




4 de setembro de 2012

E SE 21 DE DEZEMBRO DE 2012 TROUXER NOVIDADES?


TEXTO LONGO, ASSUNTO NECESSÁRIO.
Espero sinceramente que leiam.

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E SE 21 DE DEZEMBRO DE 2012 TROUXER NOVIDADES?


Estamos nos aproximando da época em que várias profecias indicam que o fim do mundo chegará. Sabemos que o tempo de outras profecias semelhantes passou sem nada ocorrer e isso, naturalmente, torna as pessoas descrentes de que será diferente dessa vez, vivem suas vidas como sempre, despreocupadas do futuro da humanidade enquanto preocupam-se com o próprio sustento. No entanto, não foi apenas uma a fonte sugestiva de mudanças para esse fim de ano e os próximos, valendo a pena no mínimo refletir um pouco sobre o assunto.


O Espiritismo apoia a ideia de que o mundo não acabará. Nenhum espírita crê no fim do mundo material para já, entendendo as previsões diversas como avisos sobre o fim de uma era moral e o início de outra, o passo largo dado na direção do mundo de regeneração. Por isso mesmo, crendo em algo mais espiritual, os espíritas, em sua maioria, não estão receptivos em adentrar um pouco mais no tema, muitos temendo desviar da literalidade da codificação, outros tantos receando, apesar de interessados, parecer fanáticos e loucos, se mencionarem tema que virou tabu e motivo de chacota para certa cota da humanidade.


Mas, eu não posso calar diante de momento que entendo ser grave, jamais me perdoaria silenciar e ver, em ocorrendo algo, o despreparo das pessoas à minha volta, sabendo que poderia tê-las convidado a pensar e prepararem-se para o futuro, seja qual for. Minha ideia pessoal é de que a transição planetária exige mais do que um salto qualitativo espiritual da humanidade, exige uma renovação material da Terra, uma vez que ela faz sua própria elevação na escala dos mundos, de planeta de expiação para mundo de regeneração – até por que, ainda há pessoas que passam a vida adormecidas perante as condições espirituais, ignorando o que efetivamente vieram fazer aqui, e somente um grande abalo as tirará da inércia espiritual em que se colocaram.


DITO ISSO, indispensável para compreensão do resto, passo ao que interessa.


Sabe-se que o dia 21 de dezembro de 2012 se aproxima célere sob a égide das profecias de fim do mundo. Os mais famosos a mencionarem isso, a partir dos quais mais popularizou-se a ideia, foram os maias, embora recentemente se tenha configurado a nova interpretação de que eles não tratam do fim do mundo material, mas de uma era, marcada pelo retorno de um deus, o Bolon Yokte. 


Mas, não somente os maias trataram da questão.
Podemos mencionar rapidamente outras referências, bíblicas, espíritas e de outras fontes:



– Apocalipse de João
– Edgar Cayce
– Nostradamus
– Chico Xavier 
– Darryl Anka (canalizador) e Espírito Bashar (extraterreno)
– Divaldo Franco e Espírito Joanna de Angelis (Texto “A grande transição”)
– Divaldo Franco e Espírito Manoel Philomeno de Miranda (Livro “Transição Planetária”)
– André Luiz Ruiz e Espírito Lucius (Livro “No final da última hora”)



Estas menções não englobam todos os que têm procurado falar seriamente (pois há os sensacionalistas e aproveitadores também aqui) a respeito do assunto “nova era” planetária, e, por consequência, mencionam que teriam chegado os tempos em que a Terra sofrerá transformações de ordem moral e material.


Não entrarei em detalhes por serem desnecessários; no momento, menciono apenas que, segundo Chico Xavier, a humanidade terrena recebeu uma moratória a partir de 1969, que findará em 2019, na qual a espiritualidade fará de tudo para “manutenção da paz entre os povos e as nações terrestres, com a finalidade de colaborar para que nós ingressássemos mais rapidamente na comunidade planetária do Sistema Solar, como um mundo mais regenerado, ao final desse período”. 


Paralelamente a isso, continua no ar a questão das profecias que, diz-se, terão ocorrência a partir de 21 de dezembro. 


Pelo menos uma das previsões menciona três dias de escuridão. Isso poderia ocorrer com a Terra, que transita pelo universo com seu sistema, quando atravessasse o que se configurou chamar de “cinturão de fótons”. Leigamente falando, previu-se que essa travessia de algum modo ocorreria próximo ao meio de dezembro de 2012 e impactos no nosso mundo físico seriam sentidos.


Explicam místicos, ufólogos, canalizadores, estudiosos de áreas afins, que esses impactos seriam percebidos com uma impossibilidade temporária da luz solar atravessar esse cinturão, gerando “escuridão” por cerca de três dias; além disso, imagina-se que haverá prejuízos materiais junto a nossos satélites, impedindo seu funcionamento e de tudo que deles depende, como a retransmissão de sinais de dados (internet), televisão, rádio, e até telefone.


Considerando hipoteticamente que isso possa ocorrer, essa escuridão e a impossibilidade temporária de comunicação em geral, não é preciso ser profeta para imaginar o caos que haveria no planeta. Se, repito, se isso vier a ocorrer, não veríamos pessoas despreparadas, em pânico, pensando que de fato o fim dos tempos chegara, temendo Deus e sua implacável justiça? Pessoas em erro se veriam como pecadores desesperados, saindo às ruas enlouquecidos, talvez, pelo medo de um fatal julgamento final.


Não pretendo de modo algum dizer que isso tudo irá acontecer, mas pondero que se um evento qualquer ocorra confirmando tantas profecias, ele nos testará o equilíbrio espiritual, a fé, a bondade, a perseverança. Como espírita, creio que profecias foram permitidas por Deus para que mudássemos o futuro, elas mostram que fatos podem ocorrer se os mesmos comportamentos continuarem a ser aplicados. Creio que a humanidade mudou razoavelmente a ponto de, retomando as profecias de Chico Xavier, recebermos a moratória para que tivéssemos mais tempo de fazer algo por nosso progresso moral.


Mas, creio também que não mudamos da água para o vinho, e ainda seremos testados de algum modo quanto as nossas convicções morais. Penso que, qualquer que seja o nosso futuro, serão as pessoas corajosas e de mente aberta, convictas da bondade divina, os esteios morais daqui em diante, até o despertamento geral.


Essa longa explicação veio com objetivo de ajudar as pessoas a pensarem. Não aprecio o silêncio espírita a respeito das previsões, na simplicidade de encerrar o assunto dizendo que o mundo não acabará e ponto final. Há várias obras, incluindo as que mencionei antes, que tem insistido que o tema merece e precisa de atenção de todos nós, e que a rejeição em sintonizar mais fortemente com a Providência Divina para passar pelas dificuldades previstas e saltar para um mundo melhor, somente trará sofrimentos desnecessários.


Sugiro, portanto:


1. Não polemizar o tema, não fanatizar nem fazer sensacionalismo barato;


2. Preparar-se moralmente e materialmente, se quiser, para enfrentar a possibilidade de quaisquer efeitos que possam ocorrer nesse período;


3. Aumentar e manter a vigilância e oração, sendo esta não as palavras decoradas, mas a sintonia elevada em pensamentos de fé, confiança e afinidade com os muitos espíritos de alta hierarquia que estão assessorando a transição planetária;


4. Promover o otimismo confiante, o pensamento positivo, recordando que se há tempestade, após ela o céu limpa, o ar higieniza e a terra se vê preparada para nossas semeaduras;


ÀQUELES QUE CHEGAREM A LER ATÉ AQUI, se pensarem na mínima possibilidade de eu estar sendo instrumento, como tantos outros, do despertamento de indivíduos para a previdência, prudência, confiança e vigilância nos momentos que ainda restam de expiação na Terra, desejo que reajam com a superioridade moral de quem veio para fazer parte da solução, não para piorar o problema.


Podem, se o quiserem, compartilhar essas informações como sendo minha opinião pessoal (embora afirme que escrevi inspirada, após despertar de madrugada com insistente voz que dizia “escreva, não amanhâ, agora, escreva!”), não como ideia puramente doutrinária espírita, embora sem desvios do que o Espiritismo ensina.


Podem também, em desejando, pesquisar os nomes citados, mencionando-os junto ao tema “fim do mundo”, ou “2012”, cuidando para não dar ouvidos a informações sensacionalistas.


Por fim, aos espíritas e simpatizantes do Espiritismo, cuja responsabilidade é imensa pelos conhecimentos que possuem, incentivo à coragem de ousar assumir um posicionamento firme e amoroso perante esse assunto, bem como RECOMENDO incisivamente a leitura das duas obras que citei, de Divaldo e André Luiz Ruiz, para que possam mensurar o que está havendo no lado espiritual de nosso planeta na atualidade.


Que Deus nos ilumine!
Paz sempre.



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"O aperfeiçoamento da humanidade segue sempre uma marcha progressiva e lenta? 


– Há o progresso regular e lento que resulta da força das coisas; 
mas quando um povo não avança rápido o suficiente a Providência 
provoca, de tempos em tempos, um abalo físico ou moral que o transforma". 

(O Livro dos Espíritos, 783)

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26 de agosto de 2012

Guerreiros da luz

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Assustamo-nos com o crescimento do mal, esquecendo, porém, que as trevas ficam mais densas quando surge a luz. Não recuem, os que lutam para que o Bem se implante nesse planeta. Cada novo foco de evolução espiritual, provoca revolta nas almas em escuridão, sinal de que o brilho iluminado do amor tem aumentado na Terra. O mal que vemos aparentemente "crescer", apenas mostra que finalmente estamos despertando!

Guerreiros da Luz, marchem!
By Vania Mugnato de Vasconcelos

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O que vocês acham?
Estamos ou não em guerra?

O bem, para ser o bem, precisa ser 

pacífico a ponto de deixar subjugar-se?

Quais as armas do bem?
Você é um guerreiro da luz?