3 de agosto de 2011

Se eu morresse hoje...


Se eu morresse hoje, por mais que tivesse realizado, teria
a consciência de que não realizei o suficiente... sou espírita
e espírita não deve perder tempo quando este é tão
exíguo para fazer algo pelo próximo, pelo planeta, por
nós.

Se eu morresse hoje, por mais que tenha amado, teria a
sensação de que não amei o suficiente... sou espírita e
espírita não deve escolher a quem amar, por que ama
incondicionalmente, seguindo os passos de Jesus.

Se eu morresse hoje, por mais que tenha estudado, teria
a certeza de não ter estudado o suficiente... sou espírita
e espírita não deve deixar de alimentar a alma com o
conhecimento sadio, motivador da evolução,

Se eu morresse hoje, por mais que tenha me corrigido,
teria a certeza de não ter feito reforma íntima o suficiente...
sou espírita e espírita não deve jamais perder a
chance de conhecer-se, de admitir suas imperfeições e de
lutar com vontade por transmutá-las em virtudes.

Se eu morresse hoje, por mais que tenha exemplificado a
fé, teria a certeza de não ter agido de acordo com o que
creio, de modo suficiente... sou espírita e espírita não
deve separar o que crê do que faz, as palavras das mãos,
o que recomenda do que pratica.

Se eu morresse hoje, certamente veria progressos na
alma exilada que sou, renascida para lapidar os milenares
erros que adquiri. Mas a consciência da minha capacidade
espiritual, da confiança do Pai em mim e da dedicação
do Cristo para nos dar o caminho real da salvação
pela prática do amor, far-me-iam ver que ainda não fiz
tudo que podia, o que teria condições de fazer.

Mas ainda não morri... 
Eis-me espírita de mangas arregaçadas para o trabalho que cura e faz evoluir.


Este texto também pode ser encontrado no Jornal À Luz do Espiritismo.

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